Primeiro fim de semana de outubro 2022. Que aconteceu? Tive o privilégio de estar em…
Provas do Ano 2019 – Prémios Vida de Maratonista
Já a fazer as despedidas desportivas do ano 2019, está na altura de concretizar a 2ª edição dos Prémios Vida de Maratonista. À semelhança do que fiz no artigo do ano passado, volto a destacar um conjunto de provas que me marcaram ao longo deste ano civil, cada uma por diferentes razões.
Assim sendo, sem mais demoras nem competições pela frente este ano, passo a revelar os eventos vencedores das diferentes categorias.
A experiência do ano – Campeonato Distrital 10.000 metros (Luso, Mealhada)
Foi a minha estreia em competição na pista e logo nos 10.000 metros. À primeira vista, nem parece nada de mais fazer 10.000 metros na pista para alguém que faz esta e maiores distâncias na estrada. Mas a verdade é que foi uma experiência e pêras, como relatei na altura de uma maneira “hollywoodesca”.
Mas foi desta forma que cumpri um dos objetivos que tinha traçado para este ano civil. Uma experiência que poderei voltar a repetir, e que ao seu jeito alargou o meu leque de conhecimento sobre o atletismo e as suas particularidades nas diferentes superfícies.
O sofrimento do ano – XIV Cross de Montanha da JOBRA (Albergaria-a-Velha)
O galardão que tive mais dificuldade em decidir. Estive mesmo para premiar tanto este Cross de Montanha da JOBRA como a batalha travada no Vale Mágico. O fator decisivo acabou por ser o estado de choque que me invadiu durante a primeira parte da travessia em Albergaria-a-Velha, ao contrário do que se passou em Vale de Cambra, onde, embora surpreendido, em certa medida já sabia com o que o podia contar.
Por seu lado, a experiência que tinha no meu crurrículo mais aproximada ao Cross da JOBRA era a dos 12 KMs de Manteigas que percorri em 2017. Uma aventura que ainda continua bem gravada na minha memória, mas agora um pouco mais atenuada, pois o tempo faz destas coisas.
A desilusão do ano – XXI Meia Maratona Manuela Machado (Viana do Castelo)
Uma prova onde depositava grandes esperanças para superar o meu recorde pessoal na distância, mas onde esse objetivo caiu por terra muito cedo. Ainda hoje, a explicação que tenho para este acontecimento aponta ao excesso de competição durante o mês que antecedeu a prova, a par de uma má gestão do esforço (recuperação) em treino durante este período.
Más decisões da minha exclusiva responsabilidade que no próximo ano não tenciono cometer. O sacrifício do Campeonato Nacional de Estrada é o primeiro passo no sentido de fazer as coisas de forma diferente e alcançar um registo mais positivo. Uma prestação que inclusive será importantíssima para a moral com que vou enfrentar a Maratona de Sevilha no mês seguinte.
A vitória do ano – III Corrida da Praia do Areinho (Oliveira do Douro)
À semelhança do que se passou em 2018, encarando a palavra “vitória” à letra, esta prova era a única candidata que tinha para este prémio. Quando se trabalha árdua e diariamente em prol da competição, vencer provas é das maiores injeções de motivação que podemos receber para enfrentar os treinos duros, as condições meteorológicas adversas, e os desafios que se seguem.
Ao mesmo tempo, a vitória e a superação simbolizam o contacto com uma onda de felicidade que ganha muita força através das felicitações que recebemos, seja dos presentes no evento (apoiantes e atletas), dos nossos familiares ou amigos. Uma alegria interior que, ao longo do tempo, também é moldada por todo o apoio que nos prestam e que nestas altura se transforma em gratidão.
A surpresa do ano – XXXI Corrida de S. Pedro (Póvoa de Varzim)
Um ponto de viragem! Se as competições anteriores vinham a afetar negativamente a minha moral e motivação, pois não estava a colher os frutos do trabalho diário, foi na XXXI Corrida de S. Pedro que, sem grandes esperanças antes da partida, resgatei aquele ânimo de correr e espírito vivo indescritível. Aquela vontade e crença (o antídoto!) capaz de quebrar as barreiras que eu próprio tinha colocado à minha frente nos tempos anteriores, devido aos resultados menos bons. Há provas em que sofremos, provas em que corremos, e provas em que nos sentimos verdadeiramente ligados à corrente do atletismo e à nossa capacidade de movimento. Esta foi uma das poucas que entram neste último lote. Inesquecível!
A loucura do ano – 1500 metros na Pista: 1ª Jornada da Taça A. A. Aveiro (Lourosa)
Loucura no sentido de ser uma experiência completamente diferente das distâncias que estou habituado a percorrer. 1500 metros na pista. Uau! Acho que até me escondi na foto (que foi a possível) a ver se passava despercebido num habitat que não é o meu. Sete voltas e meia à pista que passaram a voar e converteram-se uma primeira marca que daqui em diante tenciono melhorar. Aqui é que se nota a falta daquela mudança de velocidade na parte final. Apesar disso, quero ir lá outra vez, pois passou tão rápido que quase nem deu para desfrutar.
Que Viana seja em 2020 um dos momentos altos!! Força!
Que assim seja! Para ambos 😉
Obrigado! Abraço!