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Estabelecer objetivos para 2019 – Atletismo
Com a mudança de ano ao virar da esquina, este momento é propício a uma reflexão sobre os grandes objetivos para 2019, no que ao atletismo diz respeito. Metas que podem ou não ser alcançadas, mas cujo o trabalho em direção a elas vão fazer de mim um melhor atleta. Pelo menos é nisso que eu acredito. Piamente!
Assim sendo, e à semelhança do que fiz há um ano atrás, passo então a partilhar os meus principais focos e intenções para 2019. Se alguns são para concretizar, outros são para corrigir e aperfeiçoar.
1. Recordes pessoais … sem maratona
O grande objetivo de 2019! Melhorar os tempos nas distâncias mais “curtas”. Nomeadamente, nos 10K e na meia-maratona.
A decisão está tomada! Ao contrário dos últimos anos, não correrei a minha distância preferida em 2019! O objetivo é precisamente evoluir na velocidade, para no futuro atacar a distância mítica com outro tipo de capacidade. Acredito que ao estar exclusivamente focado em distâncias mais pequenas, este será um sacrifício que valerá a pena.
2. Aumentar a intensidade e qualidade de treino
O facto de não ter que treinar para uma maratona, aliado aos muitos quilómetros que acumulei nestes primeiros anos de atletismo, dão me condições para incrementar o tempo de treino mais intenso e qualitativo no próximo ano.
Depois de mais 5K (aprox.) acumulados nas pernas em 2018, no novo ano a quantidade não será uma preocupação, mas sim o aumentar dos treinos específicos. Para isso, serão sacrificados os quilómetros mais calmos que não tenham como objetivo a recuperação ativa da “máquina” de esforços anteriores.
3. Aperfeiçoar a técnica de corrida
Um aspeto onde já surgiram algumas melhorias este ano. Não tanto na técnica que salta à vista, mas no tempo dedicado a este tipo de trabalho. Um ano depois, continuo a acreditar na importância deste tema para melhorar o meu desempenho na corrida, pelo que a manutenção deste ponto na minha lista de objetivos não tem nada de estranho.
4. Trabalho de força do corpo a toda a linha
Longe de ser o meu treino preferido, nos últimos tempos a vontade de ser um melhor atleta venceu a desmotivação para o trabalho de força a toda a linha do corpo. Uma matéria que tem vindo a merecer cada vez mais a minha atenção, mas que tantas vezes no passado “chutei para canto”.
Neste último trimestre de 2018, um maior foco neste tema permitiu-me tirar algumas ilações. Todavia, a amostra ainda não tem tamanho suficiente para grandes conclusões. Resultados que me permitam concordar ou discordar com muitas das opiniões que já li sobre o assunto.
Porque a melhor resposta só pode ser dada quando passamos pela experiência, em 2019 vou-me debruçar mais seriamente sobre isto. Vamos ver no que dá!
5. Estreia na pista, será desta?
Mais do que um objetivo, uma intenção que já tinha definido para 2018 e que acabei por não cumprir. Confesso que a motivação não é a maior. Porém, continua a ser uma experiência pela qual quero passar. Quem sabe até com a oportunidade de ganhar umas noções sobre o que valo em distâncias especialmente curtas. A concretizar-se, 2019 ficará na história.
6. Ouvir o corpo e ignorar o relógio
Depois de uma fase cega de “relógio-dependência”, com uma grande reflexão pelo meio, alguns dos meus últimos treinos e provas têm sido marcados pelo meu corte de relações com o relógio GPS. Ele segue na mesma comigo para registar o que é feito, mas durante grande parte do tempo não falamos. Por dois motivos:
- Estou decidido a prestar mais atenção ao que o meu corpo me diz, a fim de conhecer melhor as sensações de cada ritmo sem depender do relógio para isso;
- Não consultar o relógio significa deixar o meu psicológico sem saber o que fazer em relação ao esforço que estou a exercer. Uma escolha que pode correr muito mal! Ou muito bem, se for capaz de entender o que o corpo me vai transmitindo a cada momento.
Amigos e Atletas, vemo-nos em 2019 😀
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