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Estabelecer Objetivos Para 2018 - Atletismo

Estabelecer objetivos para 2020 – Atletismo

Mais um ano passou, literalmente a correr, pelo que chegou o momento de refletir e apontar os meus principais objetivos para 2020, no que ao atletismo diz respeito. Estas metas vão ter um grande peso nas decisões tomadas ao longo do próximo ano e, como já vem sendo habitual, passo a partilhá-las convosco.

 

1. Recordes pessoais com foco na Maratona

Se em 2019 não corri a distância mítica, voltarei à maratona já no primeiro trimestre de 2020. Será uma oportunidade única para bater o meu recorde pessoal na distância, que é precisamente o que me passa pela cabeça. Não aponto para nenhum registo cronométrico em particular, quero sim ter um dia propício à prática do atletismo e superar a minha melhor marca, seja por muito ou por pouco.

Relativamente às distâncias mais tradicionais, como os 10K e a meia-maratona, também estão no meu foco e acredito que vou melhorar as minhas marcas ao longo de 2020. As minhas últimas prestações e sensações fazem-me acreditar nisso. Porém, ao contrário da maratona, a pressão não é tão grande, pois terei mais oportunidades ao longo do ano.

 

2. Técnica de Corrida, Flexibilidade e Força

Continuo a reconhecer a importância destas três vertentes, mas ainda não as trabalho o tempo necessário (por preguiça!).

Especialmente no ramo da flexibilidade, deixei muito a desejar nos últimos tempos. Já a técnica de corrida tem sido o meu ponto mais regular, enquanto o trabalho de força a toda a linha do corpo foi descorada nos últimos meses, em parte devido ao regresso aos treinos de Arthur Lydiard. Com um aumento significativo dos quilómetros semanais, aguardo a entrada na próxima fase deste plano de treinos para o corpo respirar um pouco mais nesse sentido e assim poder voltar aos trabalhos de força com energia.

Este ponto deixa claro a minha concordância com aqueles que acreditam que o resultado alcançado em competição depende muito mais do que dos quilómetros de estrada percorridos semanalmente. A corrida deve ter a maior atenção do trabalho semanal, mas sem o exercício destas três componentes o nosso potencial fica a meio caminho.

 

3. Continuidade no atletismo de pista

Finalmente fiz a minha estreia na pista! Contudo, agora é preciso dar continuidade a este trabalho. Felizmente, e ao contrário do que tinha programado, surgiu a oportunidade de estabelecer uma marca pessoal nas distâncias dos 1500 metros e dos 3000, nesta reta final de 2019. Marcas sobre as quais posso agora trabalhar.

Posto isto, fica apenas a faltar um registo nos 5000 metros. Em paralelo com essa estreia, procurarei melhorar as marcas recém estabelecidas, com especial foco nas distâncias inexistentes na estrada.

 

4. Trocar mais vezes o relógio pelas sensações

Não gosto de ter o relógio a mandar em mim. Todavia, não é fácil quebrar esta dependência. Seja porque preciso dele no pulso para obter registos a analisar durante e/ou no final do exercício. Seja porque preciso de ter a certeza em como estou dentro do ritmo pré-estipulado.

Ora, aprender a confiar nas sensações significa mais que descartar o relógio. Significa uma melhor gestão das energias e uma maior probabilidade de alcançar uma sintonia perfeita entre o corpo e a mente. A meu ver, esta parceria é a única capaz de me levar ao auge do me potencial para o desafio do dia em questão. Passei com sucesso por esta experiência na Meia Maratona de Cortegaça deste ano. Caí com estrondo no 1º Grande Prémio de Atletismo de Guilhovai. Ainda tenho muito que aprender!

Ao mesmo tempo, não posso deixar de referir que os treinos longos e a ritmos constantes de Arthur Lydiard também me têm sido muito úteis neste aspeto, pois aproveito algumas alturas para tentar adivinhar os ritmos dos quilómetros, com base nas sensações, antes do relógio os indicar.

Resumindo, acredito muito na importância de desenvolver esta capacidade e daí a sua presença neste artigo. Mesmo que não a utilize sempre, será a melhor ferramenta à minha disposição para gerir provas com percursos exigentes, partidas em que me deixo absorver pelo entusiasmo, entre outras decisões durante a prova que se possam revelar insensatas. Com esta capacidade afinada, serei capaz de fazer as devidas correcções e ajustes às más decisões tomadas ao longo de um desafio. Porque ouvir as sensações e percebê-las significa fazer a gestão ideal das minhas energias, ao passo que o relógio, consoante os números apresentados, pode prender a minha mente a ritmos que eu poderia ultrapassar sem problema, como pode motivá-la e isso resultar num final muito feliz ou, mais provavelmente, muito infeliz.

 

No que toca ao atletismo, estes são os meus grandes objetivos para 2020. Um leque de metas de número reduzido, mas de grande complexidade, mais do que capaz de me manter focado diariamente. Feliz 2020 🙂

 

Ligado ao desporto desde pequeno, deixei definitivamente o futebol em 2016 para me dedicar afincadamente ao atletismo. Desde aí que muita coisa mudou na minha vida, a qual não imagino sem o desporto.

O Vida de Maratonista nasce então da minha paixão pelo atletismo, com contribuição especial da minha Licenciatura em Engenharia Informática, que me permitiu criar a solo este espaço de aventura e opinião, e torná-lo agradável a quem o visita.

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