A Missão 2:30 na Maratona de Budapeste fracassou! 2 horas, 35 minutos e 52 segundos…
Maratona Budapeste: Missão 2:30 – Semana de Treino 10
A décima semana deste plano de treinos arrancou com uma prova de 10K. Foi o último grande teste à máquina que desde o início desta missão nunca teve tanto tempo de folga como nos últimos dias. Assim tem que ser, pois o grande dia está aí à porta!
5ª Corrida da República – Circunstâncias de corrida favoráveis
Depois de ter explicado aqui o porquê da inclusão desta prova de 10K no final do meu plano de treinos, levava um ritmo pré-estipulado para esta prova e iria tentar aguentá-lo até onde conseguisse. Isto se a prova fosse em grande parte plana, o que não aconteceu. A dita cuja era dotada de muito sobe e desce, o que dificultou os meus cálculos sobre o ritmo a impor para testar a máquina.
Felizmente, as circunstâncias de corrida permitiram-me fazer o teste que eu queria. De que forma? Através da liderança da prova, da qual descolei perto do final. Depois de uma primeira fase onde estive no grupo perseguidor ao atleta que seguia isolado na frente, eu e o Diogo Pinho (Nascidos para Correr) assumimos a frente da prova e seguimos, lado a lado, ainda antes dos 5K.
Mais à frente, pouco para lá do oitavo quilómetro, não consegui seguir o Diogo, que ai fez a diferença e ganhou vantagem para conquistar a vitória. Um pouco antes, sem saber o que ia acontecer, o ritmo estava alto e eu na expectativa de ver quem ia quebrar. Acreditava que podia ganhar e, se tivesse pernas, sem dúvida que o teria feito. Infelizmente, não fui o mais forte.
De uma outra perspetiva, o que esta luta pela vitória significa é que dei o máximo para tentar ser o primeiro. Ou seja, andei o mais rápido que consegui naquele dia, mediante o percurso e as condições meteorológicas do momento. E este era o grande objetivo: provocar um estímulo mais exigente que o ritmo da maratona, para no próximo domingo me sentir mais confortável.
Recuperação e Foco
Terminado o último desafio exigente pré-Budapeste, a preocupação dos dias seguintes foi recuperar deste último desgaste. Uma vez que a carga tem vindo a ser reduzida de há uns dias para cá, a recuperação foi até bem rápida, pelo menos ao nível de sensações no corpo, o que é um sinal bastante positivo.
Para lá da fase do recuperar, encontra-se a fase da frescura. Esta segunda é a que pretendo atingir com os treinos ligeiros e inferiores à hora que foram praticados durante esta semana.
Relativamente ao tempo a menos passado na estrada, ele tem sido muitas vezes preenchido pelo foco na Maratona de Budapeste. Umas vezes porque se quer, outras vezes porque esse pensamento toma conta de mim. É normal, está quase aí o momento para o qual tanto se trabalhou e todos os detalhes são importantes.
Conclusão
Sem muito mais a dizer nesta última semana de treinos, que só termina no sábado com um treino ligeiro em Budapeste, espero desde já que tenham gostado de acompanhar estes relatos semanais respeitantes à preparação para uma maratona. Mais importante do que isso, espero que possam tirar desta rubrica informações úteis para os vossos treinos e objetivos no mundo do atletismo.
Na próxima semana (ainda não sei bem quando!), farei aqui uma apreciação final sobre a Maratona de Budapeste e o meu desempenho neste grande evento. Até lá!
A verdadeira maratona fizeste tu durante estas semanas de muitos kms!!!
Também 🙂 E estou confiante que, não tendo sido em Budapeste, que vou tirar dividendos disso em breve 😉