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Maratona De Chicago

Maratona de Chicago 2023: Notas, dicas, e um grande alívio!

8 de Outubro de 2023: data que assinalou a minha primeira aventura numa maratona internacional (fora da Europa), bem como a estreia numa Major. Isto é, a participação numa das maratonas que faz parte do circuito das Big Six (Chicago, Berlim, Nova Iorque, Tóquio, Boston, Londres), consideradas por muitos as melhores (e de maior participação!) maratonas do mundo, embora algumas fora do circuito possam colocar isso em questão. E aqui posso dar o exemplo de Valência, pela qual sempre tive um carinho especial, e que agora, depois da minha presença em Chicago, posso dizer que está ao mesmo nível. Valência foi excelente. Chicago, idem!

Ora, prosseguindo com o hábito de escrever aqui sobre as maratonas em que participo, a ideia é partilhar algumas peripécias e apontamentos que possam ser úteis a actuais, ou futuros, maratonistas, não só sobre a maratona enquanto distância a percorrer, mas também sobre as implicações de correr uma maratona “fora de portas”. Há quem diga que, para marcas, seja “mais fácil” correr uma maratona (de alto nível) fora de Portugal, do que cá dentro. Por várias razões, eu sou daqueles que também defende essa tese.

Porém, há todo um outro lado que deve ser tido em conta quando se vai para fora para participar numa prova destas, lado esse que “dentro de portas” é quase irrelevante. Correr a maratona perto de casa, por norma, representa manter os hábitos das restantes competições internas até ao dia da prova. Em sentido contrário, fora do país, há voos a fazer, há uma maior dificuldade em manter a mesma alimentação, a mesma qualidade de repouso, entre outros factores, que não podem ser de maneira alguma subestimados. E eu que o diga, que mesmo já tendo alguma experiência neste campo, continuo a ter muito que melhorar neste aspecto, por mais que alguns progressos sejam também evidentes.

Mas sem perder mais tempo com introduções, é então altura de distribuir os vários apontamentos por tópicos, com vista a facilitar a leitura. Ao trabalho!

 

As viagens de avião

Os voos de longo curso foram uma novidade para mim, nesta aventura entre Portugal e Chicago. E este é um aspecto que não deve ser, de todo, menosprezado. Quer na ida para lá, porque além de ser necessário ter em conta os padrões de sono, há também a questão do corpo estar sentado durante muitas horas seguidas (o que não é a melhor receita para um corpo que se quer em movimento), e o facto da viagem, por ser tão longa, ser mentalmente saturante. Ora, tudo aqui é desgaste, pelo que convém não esquecer de ter isto em consideração ao fazer-se o planeamento da última semana antes da prova. Na verdade, esta viagem não me permite ainda ter a experiência suficiente para tirar conclusões de qual a melhor estratégia. Contudo, abre portas para mais perguntas e possíveis ilações futuras.

Posto isto, e ainda que a preocupação seja mais a ida para o local da prova, o voo de regresso, por mais relaxado e aliviado que se possa estar nessa altura, tem também as suas implicações. Dependendo dos horários das viagens – e não só de voos, mas também todo o tempo anterior e posterior que é necessário para se abandonar o local da prova e regressar ao doce lar -, é bem provável que se tenha de aguentar mais de 24 horas em estado de vigília. Ora, somar o desgaste de uma maratona a uma “directa”, e a um posterior jet lag, é fazer uma combinação explosiva cujas consequências nos dias seguintes podem ser assinaláveis, pelo que me parece sensato não subestimar esta mistura de ingredientes. E isto apenas de uma perspectiva mais “rotineira”, pois acho que há ainda outras considerações num patamar acima. Pelo menos pessoalmente, concluída a maratona, eu deixo de olhar para ela como uma “prova”, passando a encará-la como um treino (um estímulo) a ser absorvido pelo meu corpo para melhorias futuras de desempenho. Acontece que, se estiver totalmente “rebentado”, as minhas células estarão com outros afazeres que não o que diz respeito a absorver este treino de grande qualidade.

 

A diferença horária

Este é outro tópico que, não estando convicto da melhor abordagem, posso também apresentar algumas notas do que aconteceu comigo. Há uma diferença de 6 horas entre Chicago e Portugal continental, com atraso para o primeiro, o que é significativo. Contra todo o meu antecedente histórico neste tipo de aventuras, a noite que dormi melhor foi precisamente a da véspera da prova (também dormi relativamente bem na antevéspera). Atribuo este acontecimento precisamente ao atraso das horas de Chicago para Portugal, pois, por exemplo, deitar-me lá às 19 horas da tarde correspondia a deitar-me em Portugal à 1h da madrugada, o que, para o meu organismo, já era mais do que altura de estar a dormir. Creio que isto acabou por jogar em meu favor, mais até do que se tivesse um horário semelhante ao de Portugal, ainda que agora, no regresso, esteja a pagar essa factura nas primeiras noites (o já mencionado jet lag).

 

Os treinos que não fiz em Chicago

Para quem está habituado a treinar diariamente (por vezes, bidiário), com muita intensidade e volume durante vários meses, o tapering costuma ser um grande desafio. Há uma rotina demasiado forte em vigor, pelo que depois torna-se complicado aliviar a carga e o tempo de treino, nos dias antes da prova. Mas mais do que isso até, há a questão do “folgar”, ou do “não treinar”, nos dias antes da prova. A verdade é que neste tipo de aventuras há sempre uma componente de turismo associada, e a experiência reunida até à data diz-me que, uma vez chegado ao local da prova, costuma-se caminhar muito nestas alturas, seja para visitar algo, conhecer um pouco melhor a cidade, fazer algumas compras e cumprir com outras necessidades. Convém relembrar que tudo aqui é desgaste. Tendo isto em conta, posso dizer que esta foi a maratona para a qual folguei mais na última semana antes da prova. Não treinei no dia da viagem para Chicago (5ª feira), nem nos dias seguintes. Achei sinceramente que não se justificava. Se não tivesse tido um voo de longo curso, talvez ainda tivesse feito uns 30 minutos na véspera da prova. No entanto, dadas as várias caminhadas e esse desgaste significativo da viagem, pareceu-me a melhor decisão, e ainda hoje estou seguro que  foi. Penso que o mais importante é não ficar obcecado por estes treinos (tão leves e curtos) por estes dias, e que, na dúvida, mais vale não os fazer.

 

Maratona de Chicago

 

Aquecimento para a maratona

Dos treinos antes da prova para a grande competição, quero também aqui salientar o único apontamento negativo que tenho da organização da prova de Chicago, ainda que compreenda, tendo em conta a dimensão do evento, a dificuldade em arranjar espaço para tal. Refiro-me a sítios para os atletas poderem aquecer para a prova. E aqui excluo os atletas da elite e um outro grupo de partida credenciado: ou pelos americanos, ou por empresas como a Abbott, directamente ligadas ao circuito das seis “grandes” maratonas.

A verdade é que estamos a falar de uma prova com cerca de 50 mil participantes. Creio ser esse o número redondo, tendo em conta os mais de 48 mil finishers. Com base nestes números, compreendo a dificuldade em haver um espaço para toda esta gente aquecer, ainda que o recinto exclusivo aos atletas seja bastante grande (que o era!). Felizmente para a prova, a temperatura estava bastante baixa. Porém, isto representa muito frio antes da corrida começar e reforça a importância do aquecimento. No meu caso, a melhor solução que encontrei foi entrar no curral de partida que me estava atribuído e, como todos os outros atletas que já lá estavam, andarmos ali às voltinhas, ainda que a um passo muito lento. Fazer alongamentos ou alguns exercícios técnicos eram, volta e meia, possíveis. Fazer umas acelerações, fossem longas ou curtas, era impossível.

Posto isto, fica a pergunta: solução para uma próxima participação numa prova desta dimensão? Ir ainda mais cedo para o recinto! E digo isto porque também não é solução ficar fora desse espaço, onde se trata toda a logística do evento, para só entrar lá perto da hora de partida. Para se aceder a esse recinto reservado aos atletas, está-se sujeito a revista e as filas são muito grandes, ao ponto de haverem vários locais (gates) de entrada, que levam o seu tempo a serem percorridas, além do tempo necessário para se deixar um saco com pertences (caso assim se deseje) junto da organização, para ser levantado logo após a maratona. A prova tinha partida marcada para as 7h30. Eu entrei na minha gate por volta das 6h40 e foi isto que encontrei (ausência de espaço!), pelo que não deixar mesmo para “a última”. Uma vez dentro do recinto, ainda há todo um percurso a fazer até ao curral de partida.

 

Abastecimentos

Os abastecimentos que encontrei em Chicago não foram uma novidade para mim, embora possam ser para muitos atletas, em especial para quem corre apenas em Portugal. O que quero dizer é que o abastecimento, neste caso, de água e gatorade, é feito por copo. Quer isto dizer que, comparativamente às “tradicionais” garrafas, é muito menos água que se consegue recolher nestes postos. Imagino que seja um combate ao desperdício. Por um lado, visto que não faltam sítios assim ao longo de todo o percurso, isto não é um problema. Por outro, de ter em conta que, além da quantidade fornecida ser muito menor do que numa garrafa, o agarrar do copo, dependendo da velocidade com que se passa, por vezes causa logo a perda de alguma dessa água (preciosa), além de que beber pelo copo enquanto se corre exige alguma técnica que, ou se aperfeiçoa (o que vale é que há 42 quilómetros para aprimorar isso), ou corre-se o risco de, ao tentar beber da “maneira normal”, a água saltar para a cara e não para a boca. Há também várias casas de banho distribuídas pelo trajecto, bem como alguns postos com fruta, géis, tendas para apoio médico, ou até com produtos de efeito rápido para aliviar problemas musculares e derivados.

 

A envolvência de Chicago

A Maratona de Chicago tem um ambiente fantástico. Como já sugeri em cima, fez-me lembrar a Maratona de Valência, sobretudo porque ambas têm público em toda a linha. Em relação a Chicago, especialmente na primeira metade da prova. Na segunda, tem algumas zonas com menos público, contudo, ainda que em menor quantidade, ele está sempre lá. Como já disse várias vezes, isto é fundamental numa prova como a maratona, e aqui parece-me importante dividir isto em dois “tipos de público”.

O primeiro é o público “natural”, quero dizer, aquele que vai ver a prova por interesse ou que está lá para apoiar familiares e amigos. Ora, dada a elevada participação, é normal que a quantidade de público também cresça significativamente, derivada deste facto. De tudo o que fui ouvindo ao longo da prova, a expressão mais frequente foi “You’re looking good! You’re looking good!“, e até tive tempo de reparar numa jovem rapariga que tinha um espelho, para aí de metro e meio de altura, apontado para os atletas, para efectivamente nós confirmarmos que estávamos “com bom aspecto”!

O segundo diz respeito à envolvência das organizações da cidade no evento. Há um número muito grande de associações, grupos culturais, e outros que tais, dispersos ao longo do trajecto, que, fazendo uso da dimensão que têm (são aglomerados, por vezes muito grandes, de pessoas), e, tocando ou reproduzindo música que estimule os atletas, conseguem criar impacto. Esta presença parece-me muito importante, não apenas para os atletas que estão a correr, mas para a maratona enquanto evento e para a cidade enquanto comunidade. Trazer estas pequenas e grandes associações para a rua parece-me uma das muitas formas de garantir que a Maratona de Chicago se torne uma espécie de ritual, no calendário anual da cidade, e de fazer com que a sua comunidade participe activamente na prova. Isto contrasta muito com a sensação que já tive em algumas provas de atletismo (até de distância muito mais curta), que são remetidas para os locais mais desertos e escondidos dos municípios e cidades em que se realizam. Como se a prova a decorrer fosse uma espécie de estorvilho ou incómodo para as pessoas desses locais, e a ideia seja realizar tais provas sem que os residentes tenham conhecimento de tal, ou sem incomodar as suas vidas. E penso que isto serve para o atletismo como serve para outros eventos desportivos, culturais, entre outros tipos. Adiante, e de volta à modalidade em conversa, a meu ver, é isto que tantas vezes falta em pequenas e grandes provas, e que Valência e Chicago contrastam fortemente. Cidades enormes: vão fechar (o seu centro?!) durante aquele dia por causa da maratona? Não tem problema nenhum! E esta envolvência vê-se noutras pequenas coisas. Como na imagem seguinte (da qual peço desculpa pelo desfoque):

 

Maratona de Chicago

 

Ou até nos alojamentos locais. Por exemplo, o hostel onde estive alojado tomou a iniciativa de, em pleno dia da maratona, abrir o serviço de pequeno-almoço às 5h da manhã, em vez das habituais 7 horas. De dizer também que o facto da maioria dos seus residentes serem atletas (ou acompanhantes) que iam estar na maratona tornou o ambiente mais especial. Foi uma espécie de estágio para a prova, onde foi possível falar com vários atletas de diferentes países, e que, pelo menos no meu caso, me abstraiu bastante da pressão que sentia para fazer uma boa prova, de acordo com os meus objectivos. Ainda que as conversas, maioritariamente, fossem sobre a maratona ou sobre atletismo, paradoxalmente, aliviou-me o aperto e preocupação que sentia em relação ao meu desempenho, até muito pouco antes da partida. Para se encontrar um hostel com estas características, em termos de ambiente, parece-me evidente que quanto mais perto estiver situado da linha de partida, ou da chegada, da maratona, maior será essa probabilidade.

 

Pontos de referência

A par do público, e voltando a tocar num assunto sobre o qual escrevi com detalhe em março deste ano, outra grande diferença de uma prova como esta em relação a tantas outras está no facto de haverem muitos atletas de grande qualidade e de termos sempre gente perto de nós, tanto atrás como à frente, ao longo dos 42 quilómetros e 195 metros (a tal participação em massa). Quando se corre na casa das 2 horas e 30 minutos de prova, em várias maratonas isto traduz-se numa “travessia no deserto”. Enquanto se houver companhia por ali perto, como em Chicago, é muito mais motivador e mais fácil abstrair um pouco do esforço. Não estamos sozinhos! No entanto, é importante continuar a não olhar para trás!

 

Sinaléticas no percurso e relógios GPS

A situação das sinaléticas surge neste texto porque, da mesma forma que me deixaram de sobreaviso (e foi útil), cabe-me também agora fazê-lo. Em Chicago, as sinaléticas mais evidentes são as das milhas e não as dos quilómetros. Todavia, relativamente a estes últimos, quando se tratam de múltiplos de 5, as placas também estão bem visíveis. Mas há mais. Embora tivesse ficado com essa dúvida, no decorrer da prova encontrei placas mais pequenas que marcavam o percurso quilómetro a quilómetro. Não as vi todas, ainda que tenha identificado a grande maioria. Isto foi sobretudo importante pelo que vou dizer a seguir.

Ao olhar para o registo do meu relógio e para o ritmo médio dos dois quilómetros iniciais da prova (3:57/km e 3:46/km, respectivamente), e para o do quilómetro 42 (3:12/km), tenho a certeza que isto não está certo. Ou seja, houve aqui algum ajuste feito pelo meu relógio, e suspeito que tal “atrofio” tenha sido resultado de um túnel ainda longo pelo qual se passa logo no primeiro quilómetro. Ou até mesmo da falta de treinos com o relógio ali na região, que permitissem ao GPS afinar as suas leituras. Não sei se isto explica tudo. Certo é que achei muito estranho quando vi estes ritmos, ainda que tivesse o corpo frio (derivado do curto e fraco aquecimento) e me pudesse estar a enganar nas sensações que o corpo me transmitia. Diante de tal cenário, optei por me focar no contador que estava em vários pontos de cronometragem, ao longo do percurso e, à semelhança do que se passou em Amesterdão, comecei a fazer contas de cabeça com base no cronómetro e nas sinaléticas dos quilómetros, para perceber o ritmo a que estava a passar em cada checkpoint. Por falar em contador, de dizer também que esse mesmo contador diz respeito ao tempo de partida da elite. No meu caso, a minha partida foi dada cerca de 1 minuto e pico após Kelvin Kiptum, Sifan Hassan e companhia arrancarem, pelo que era também necessário fazer esse desconto.

 

Alimentação e hidratação fora de portas

Por último, há a questão da alimentação fora de portas que, desta vez, aliada (com grande probabilidade) ao sistema nervoso, mexeu com o meu organismo durante a prova, fez-me passar uma fase complicada e, estou convicto, a maior debilidade da condição física que enfrentei teve aqui a sua origem e não em questões musculares ou similares. Uma vez fora de portas, é sempre complicado replicar as refeições e os hábitos alimentares existentes quando se está perto de casa. E nem me parece que seja uma questão de comer mais ou menos saudável, durante estes dias, mas o comer “diferente” e de isso causar estranheza no organismo (lembro, inclusive, os produtos que por vezes se experimenta nas expos destes eventos) e desencadear também processos e reacções diferentes. De igual modo, as rotinas acabam por ser diferentes, como já dei o exemplo do ir caminhar para ir ver a cidade, a par de algumas experiências particulares do local onde se está, entre outras coisas, que também depois requerem mais ou menos hidratação que o habitual. Em circunstâncias normais, estar em esforço numa maratona requer mais do dobro do tempo exigido por uma meia-maratona, pelo que este tópico é de facto muito importante para quem procura o seu melhor desempenho, e um descuido pode-se pagar muito caro. A nível pessoal, reconheço que tenho mesmo de arranjar maneira de fazer mais testes e melhoramentos para provas como a maratona.

 

Maratona de Chicago

 

Conclusão

Sem mais lembranças de algo que me pareça significativo referir, deixo então este conjunto de apontamentos, alguns úteis em particular para Chicago, e outros que podem ser facilmente aplicados ou tidos em conta para outras maratonas (ou provas mais curtas) por este mundo fora, tendo também a noção que posso ter repetido alguns aspectos que já terei mencionado em artigos anteriores sobre aventuras com a distância mítica. Seja como for, ao ser a Maratona de Chicago a mais recente, e a primeira experiência internacional, este texto acaba por ser o mais actualizado no que diz respeito às experiências e conhecimentos que fui adquirindo ao longo dos anos.

A nível pessoal, estou feliz: pelo registo das 02h30min32seg e, consequentemente, por poder partilhar a alegria desse feito com quem me é próximo e corresponder da melhor maneira ao apoio que recebi; por ter estado presente no evento em que caiu o recorde mundial; por tudo o que vivenciei em Chicago; e, sobretudo, muito aliviado depois dos dissabores que tive nas duas últimas maratonas; Como não canso de me repetir, precisava de dar esta resposta a mim mesmo, e estou muito contente por isso se ter tornado uma realidade, em especial quando olho para trás e verifico o trabalho desenvolvido (e o quanto isso me exigiu) nos últimos meses.

Boas corridas!

Nota: O autor escreve de acordo com o antigo Acordo Ortográfico.

 

Ligado ao desporto desde pequeno, deixei definitivamente o futebol em 2016 para me dedicar afincadamente ao atletismo. Desde aí que muita coisa mudou na minha vida, a qual não imagino sem o desporto.

O Vida de Maratonista nasce então da minha paixão pelo atletismo, com contribuição especial da minha Licenciatura em Engenharia Informática, que me permitiu criar a solo este espaço de aventura e opinião, e torná-lo agradável a quem o visita.

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